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As ações do Fit For Work Brasil

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As ações do Fit For Work Brasil – O desafio é articular iniciativas unificadas e buscar políticas públicas conjuntas.

As ações do Fit For Work Brasil

Lançado no dia 17 de março de 2015, a iniciativa Fit For Work Brasil tem como objetivo principal trabalhar para a criação e o desenvolvimento de políticas públicas efetivas, com foco na prevenção, promoção de saúde, diagnóstico precoce e tratamento dos DMEs. Segundo a Carta de Brasília, documento assinado na ocasião do lançamento do Fit For Work Brasil, a ideia é desenvolver ações conjuntas entre governo, empregadores, profissionais de saúde e a população em geral para reduzir os impactos negativos dos distúrbios musculoesqueléticos.

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Os signatários da chamada Carta de Brasília, entidades médicas e de pacientes com DMEs, acreditam que é necessária uma abordagem adequada para a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento desses distúrbios, com a manutenção da capacidade para o trabalho e a inclusão das pessoas com DMEs. Eles defendem a valorização da inserção dessas pessoas na sociedade e no trabalho, por meio de reabilitação funcional, readaptação ocupacional e reintegração ao mercado de trabalho.

A iniciativa Fit For Work Brasil vem sendo construída no Brasil há mais de um ano, com pesquisas na literatura científica, discussão de grupos de especialistas e articulação de documentos para integrar os participantes. O movimento pretende apoiar e realizar estudos relevantes e documentos baseados em evidências sobre o impacto dos DMEs na atividade de trabalho e na sociedade como um todo. “É importante que a coalizão internacional Fit For Work, que já tem experiências exitosas na Europa, Ásia e América do Norte, traga ao Brasil a sua expertise e os estudos feitos na Europa para estimular os diferentes atores do processo de enfrentamento dos distúrbios musculoesqueléticos”, diz Alberto Ogata, líder da iniciativa no País e diretor científico da ABQV – Associação Brasileira de Qualidade de Vida. Para ele, a alta prevalência desses distúrbios no Brasil e a dificuldade de se lidar com a questão reforçam o desafio de trabalhar em conjunto com a intenção de reduzir o impacto assistencial e também socioeconômico das DMEs.

“O próximo passo será tornar acessíveis os achados sobre esses distúrbios para empregadores que não têm a dimensão do problema”, declara Ogata, para quem o grande papel da iniciativa é levar a importância estratégica da abordagem integrada dessa condição. Além da busca de conhecimento sobre o que se está fazendo no mundo sobre o problema, as entidades signatárias da Carta de Brasília pretendem realizar reuniões e discussões que levarão as propostas concretas aos vários atores envolvidos com os DMEs.

Por outro lado, o grande impacto que os custos assistenciais e de afastamento trazem para os empregadores brasileiros é favorável para que se discutam estratégias de ação integrada entre os vários setores da sociedade. Ogata lembra que o tema já é debatido no governo federal de maneira fragmentada em diferentes ministérios, como da Saúde, do Trabalho e Previdência Social. “O desafio é tentar articular essas iniciativas e buscar uma política pública conjunta”, afirma o líder da iniciativa Fit For Work Brasil.

Fonte: ABVQ

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