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Compreendendo quem tem Dores Crônicas

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Compreendendo quem tem  Dores Crônicas – A dor crônica é aquela que permanece por semanas, meses e até mesmo por anos. A dor aguda é uma resposta natural do sistema nervoso a possíveis lesões. Na dor crônica, no entanto, o sinal de dor continua a ser enviado de maneira anormal. Para quem sofre de dores crônicas, isto pode ser ao mesmo tempo desgastante e angustiante. Em alguns destes casos, houve uma lesão, uma doença ou uma infecção que deu início à dor. Porém, em outros, a dor crônica surgiu e permaneceu sem que houvesse um histórico de tais eventos. Para entender a pessoa que sofre de dor crônica, você vai precisar aprender mais sobre o problema, ser solidário e saber o que deve dizer ou não.

Compreendendo quem tem  Dores Crônicas

Saiba mais sobre a dor da pessoa. Cada experiência de sofrimento é única. Pode ser de grande ajuda se a pessoa falar sobre a condição e sobre a luta diária dela com a dor. Quanto mais você souber o que a pessoa está passando, mais será capaz de entender como é.alt="Compreendendo alguém com dores crônicas"

Ela teve no passado uma distensão nas costas, uma infecção grave, ou há um motivo atual para a dor, como artrite, espondilite, câncer ou uma infecção de ouvido? Saiba quando a dor começou e faça pesquisas ou leia relatos de pessoas com condições semelhantes.

Não insista com a pessoa que está passando por isto para conversar sobre algo que ela não queira. Em muitos casos, trazer o assunto à tona faz com que ela se sinta pior.

Entre as queixas de dor crônica mais comuns estão a dor de cabeça, dor lombar, dor causada por câncer, a artrite, as dores provenientes de danos no sistema nervoso periférico e central, ou as sem uma causa conhecida.

O indivíduo pode ter mais de uma doença que provoque dor crônica ao mesmo tempo, como a síndrome da fadiga crônica, endometriose, fibromialgia, doença inflamatória intestinal, cistite intersticial, disfunção da articulação temporomandibular.

Aceite o fato de que palavras podem ser insuficientes para descrever como alguém está se sentindo. Tente se lembrar de alguma vez que sentiu muita dor e imagine esta dor presente 24 horas por dia, todos os dias, sem alívio, para o resto de sua vida. É difícil encontrar palavras para uma sensação assim.

Conheça o código. Uma escala numérica é usada para medir a intensidade da dor, para que os profissionais da saúde possam verificar a eficácia de um tratamento. Há uma escala de um a dez para descrever os níveis de dor. O número um significa “sem nenhuma dor, se sentindo excelente” e o dez é “a pior dor que já senti”. Pergunte onde a dor da pessoa está localizada nessa escala.

Não ache que doente crônico está sem dor só porque ele disse que está bem. Muitas pessoas que sofrem com o problema tentam esconder a dor por causa da falta de compreensão dos outros.

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Quando perguntar a uma pessoa sobre o nível de dor dela, pode ser que ela não fale o número certo. Pelo fato da dor ser crônica, a pessoa está acostumada a suportar um certo nível de desconforto e pode até aceitar essa situação como normal ou até mesmo achar que está sem nenhuma dor. Ela só vai dar a informação correta se estiver passando por um episódio de dor aguda, ou então se o nível diário de dor “normal” sofrer alterações, ou se o tipo de dor mudar (ex: “pontadas” em vez de “dor constante”, “queimação” em vez de “dor latejante”), ou se for questionada diretamente sobre o nível atual, tanto da dor crônica quanto da aguda.

Reconheça os mecanismos de enfrentamento. Quando você fica gripado, provavelmente se sente infeliz por uns dias ou semanas, mas faz o melhor que pode para seguir com a sua rotina. Quem sofre de dor crônica provavelmente já se sente assim há muito tempo. O indivíduo pode ter adotado um mecanismo de enfrentamento que esconde o verdadeiro grau de dor que está sentindo, ou então não teria força para seguir a vida normalmente.

Esteja ciente dos sintomas de depressão. A dor crônica pode causar de forma secundária a depressão. Você não ficaria deprimido ou triste se sentisse uma dor constante por meses ou anos? Embora a depressão possa existir por conta de uma dor crônica, a dor crônica não é criada pela depressão.

A depressão pode fazer com que algumas pessoas demonstrem menos as emoções, o que pode mascarar a dor, já que quem a sofre para de expressá-la. Sempre fique de olho em sinais de depressão e não confunda tal sinal com o alívio da dor.

A depressão também pode fazer as pessoas demonstrarem mais emoções (choro e lágrimas, ansiedade, irritabilidade, tristeza, solidão, desesperança, medo do futuro, agitação fácil, raiva, frustração, necessidade de falar em excesso devido aos medicamentos/necessidade de desabafar/falta de sono). Isso tudo, assim como o nível de dor, pode variar de um dia para o outro, de hora em hora, de minuto em minuto.

Uma das piores coisas que você pode fazer é abandonar alguém com dor crônica. O abandono apenas dá a ela mais uma razão para se deprimir, se sentir sozinha e não ser muito positiva. Tente se fazer presente e dar apoio do modo que puder.

Respeite as limitações físicas. Em muitas doenças, nós exibimos sinais óbvios da condição, como paralisia, febre ou ossos quebrados. Na dor crônica, no entanto, não há nenhum modo de saber se a pessoa está apta a lidar com um movimento em um determinado momento. Nem sempre se pode interpretar a expressão no rosto ou a linguagem corporal dela.

O doente pode não saber, de um dia para o outro, como vai se sentir ao acordar. Cada dia vai ter que ser encarado e aceito. Isso pode ser muito confuso para todos, mas é muito frustrante para o doente.

Se a pessoa conseguir se levantar por dez minutos, não significa que vá conseguir ficar em pé por vinte minutos ou uma hora. Só porque ela conseguiu se levantar por trinta minutos ontem não quer dizer que vai ser capaz de fazer o mesmo hoje.

A limitação de movimentos não é a única restrição que alguém que sofre de dor crônica pode experimentar. A capacidade de se sentar, andar, se concentrar e ser sociável também pode ser afetada.

Seja muito compreensivo se o indivíduo disser que precisa se sentar, se deitar, permanecer na cama ou tomar algum remédio imediatamente. É provável que ele não tenha escolha e não possa adiar só porque está em algum lugar ou no meio de alguma atividade. A dor crônica não tem hora marcada.

Perceba os sinais da dor. Caretas, agitação, irritabilidade, mudanças de humor, torcer as mãos, gemidos, distúrbios do sono, ranger de dentes, baixa concentração, diminuição de atividade e talvez até mesmo escrever pensamentos suicidas podem indicar sofrimento e dor. Seja sensível com a situação.

Saiba que a dor crônica é verdadeira. Você pode pensar que o paciente com dor crônica vai a médicos só porque quer atenção, porque gosta ou porque é hipocondríaco. O que ele faz, na verdade, é procurar uma melhoria na qualidade de vida e, geralmente, quer descobrir a causa da dor, caso ela seja desconhecida. Ninguém quer se sentir mal, mas o doente não tem escolha.

Reconheça que você não tem como se colocar no lugar dele. A dor é algo muito difícil de descrever. Ela é sentida de modo pessoal e é baseada tanto no lado físico como no psicológico. Mesmo que você tenha muita empatia, nunca pense que sabe exatamente como o doente está se sentindo. É claro, você sabe como você mesmo se sente, mas tomos nós somos diferentes, e é impossível saber o que o outro sente na pele.

Empatia

substantivo feminino

faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).

capacidade de projetar a personalidade de alguém num objeto, de forma que este pareça como que impregnado dela.

capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc.

Fonte: WikiHow

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One Comment

  • Ervas podem ajudar, algodão, chapel de couro,tranchagem, arnica, terramicina.
    O chá dessas ervas demora para fazer efeito,mas são milagrosos.
    Pesquisem os efeitos.

Sejam bem vindos!

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