Deficiência invisível – Você sabe como um deficiente físico gostaria de ser tratado? Sabe quais são seus maiores anseios e desejos? Já parou para pensar como comunidade em geral ou Estado deveriam lidar com as pessoas com necessidades especiais? Se ainda não, pense nisso.
Deficiência invisível
Deficiência invisível: Ter o diagnóstico de Espondilite Anquilosante ou Espondiloartrite Axial (EA) é como ter o diagnóstico de uma Deficiência, ter uma deficiência em nossa sociedade é ser estigmatizado em muitos casos ser marginalizado, ter uma doença crônica degenerativa, progressivamente é como ter uma deficiência “invisível” não é fácil.
Quando a deficiência é aparente, muitos até conseguem a ajuda e compreensão de outras pessoas. Mas aqueles em que a deficiência não é aparente fisicamente acabam passando por situações constrangedoras.
Segundo o censo de 2000, do IBGE, pelo menos 30 milhões de pessoas no Brasil apresentam algum tipo deficiência. Isso quer dizer que uma em cada oito pessoas tem problemas físicos, mobilidade reduzida, tem algum tipo de deficiência mental, visual ou auditiva, por exemplo.
A dificuldade da família compreender um familiar com uma doença/deficiência invisível é tão grande que nos tonamos igualmente invisíveis, homens, mulheres, crianças todos invisíveis, invisíveis para sociedade, o mercado de trabalho e muitas vezes invisíveis para o sistema de saúde, a nossa dor é real, o nosso sofrimento é real, apesar de não termos a ausência de um membro, de não estarmos sangrando, temos necessidades especiais, diferenciadas, necessitamos de amor e compreensão, mas como cobrar de uma sociedade extremamente desumana uma compreensão que muitas vezes nem nossa família e nem nossos amigos são capazes de nos compreender.
Estar com a doença em atividade e ficar numa fila preferencial é complicado, olhares de desapropriação ou mesmo ouvir que esse não é o seu lugar, mas ser jovem ou não ter uma deficiência aparente não tira esse direito, porém na maioria dos casos a fila prefencial anda tão devagar nas repartições públicas ou privadas como a fila do público geral. Para comprovar sua necessidade de uso de filas prefenciais podemos usar um laudo médico, carta de concessão de benefício do INSS, bilhete de gratuidade no transporte público, ou RG, CNH constando deficiência física.
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