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Espondiloartrite o diagnóstico: como tudo começou…

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Espondiloartrite o diagnóstico: como tudo começou… – Tudo começou no primeiro ano da faculdade de educação física, ano 2006, tudo parecia tão simples … Espondilite, o diagnóstico: como tudo começou… 

Espondiloartrite o diagnóstico: como tudo começou…

Espondiloartrite o diagnóstico: como tudo começou…: No mês de Fevereiro do ano de 2006 comecei com um inchaço no tornozelo direito, procurei um ortopedista na Santa Casa de São Paulo e ele me receitou ant-inflamatórios, uma semana depois retornei e foi tirado um RX nada foi diagnosticado, foi pedido uma ultrassonografia e quando tentei marcar no SUS só havia vagas para 4 meses depois, procurei uma clínica particular e iniciei um tratamento, ultrassonografia, diagnóstico, tenosinovite de extensores, engessou por 7 dias, nada resolvido mais RX, agora com inflamações nos dois pés e joelho direito o médico dizia que era sobrecarga nas outras articulações, 30 sessões de fisioterapia 20 ou mais consultas com ortopedista e especialista em pé e tornozelo, agora depois de muito tempo e já sem recursos financeiros a disposição me encaminharam para um neurologista.

alt="Dor Crônica - O que fazer quando analgésicos não funcionam"
Espondiloartrite o diagnóstico: como tudo começou

Numa noite passei muito mal entrei em pânico chorei muito, tomei todos os remédios que tinha a disposição em casa, uns 50 diclofenacos e muitos outros que não me recordo no momento, acordei muito mal na manhã seguinte às 4 mas muito triste por ter acordado preferia não acordar mais, fiquei frustrado nem minha vida eu consegui dá um fim, era dia de corpus Christi, fui para o Hospital de Clínicas de São Paulo, uma médica me atendeu e me encaminhou para um reumatologista tentei marcar no telefone da Secretaria Estadual de Saúde, e retornei à clínica anteriormente dita eles amenizaram e me pediram exames laboratoriais dizendo que quando eu fosse ao reumatologista já levaria os resultados e seria assim mais rápido, marquei o reumatologista no Ambulatório de Especialidades da Lapa na segunda-feira seguinte, fui muito bem atendido e novamente muitos anti-inflamaórios depois pedidos de novos exames laboratoriais.

Espondilite, o diagnóstico: como tudo começou

Um mês depois já em agosto (01) a minha empresa me demitiu por não conseguir a mesma produtividade a que eles estavam acostumados, ( Condomínio e Edifício Herweg, Rua Bela Cintra 1903, Jardins São Paulo) os resultados dos exames,espondiloartropatia Indiferenciada soronegativa, agora reencaminhado ao setor de reumatologia do Hospital das Clínicas.

Um mês depois em consulta novos exames laboratoriais Raio-X de todas as articulações inflamadas, agora já havia comprometimento dos dois tornozelos, todos os metatarsos, os tarsos, tendões dos pés, punho esquerdo, ombros, e articulações sacro ilíacas.

Já não conseguindo dormir com dores insuportáveis, desempregado na hora da homologação eu apresentei um atestado médico inapto a função contrariando o médico da empresa que disse que eu não tinha nada e autorizou a minha demissão, foi dado baixa em minha carteira a de trabalho mais eu não assinei minha demissão o sindicato não homologou minha saída, procurei o INSS e fui aprovado numa perícia médica e fiquei recebendo auxilio doença como desempregado por três meses.

Retornando ao HC permaneceu o diagnóstico anterior e me receitaram metotrexato 4 comprimidos de 2,5 mg uma vez na semana, diclofenaco e encaminhado para o Ambulatório de especialidades do Campo Limpo.

Um mês depois primeira consulta com Dr. Ricardo Sanches, sem nenhum resultado a dose de metotrexato foi aumentada para 7 comp. semanais ou 17,5 mg. prednisona, diclofenaco, omeprazol, e foi feito um pedido de um exame de alto custo, cintilografia óssea, entrei em crise gastroestomacal, por 1 mês tudo que comia vomitava, perdi 10 kg fiquei só com 50kg minha altura é 1,62, só depois de 3 meses consegui o exame, e na minha perícia médica foi negado a prorrogação do meu auxilio doença, meu médico ficou muito irritado pois os peritos do INSS disseram que eu não tinha nada, fique a partir daí andando só de muletas, já havia perdido parte dos movimentos, as dores nos pés ao me locomover era muito forte.

Quase tranquei minha faculdade, quase joguei tudo para cima mais já estava no final do ano e eu persiste consegui chegar ao fim do ano letivo, nova perícia médica e consegui o beneficio, com o resultado da cintilografia meu médico diagnosticou Espondilite Anquilosante e me receitou eternecept  (embrel), segundo ele este agente biológico é minha única esperança de uma vida “normal”.

Perguntei meu médico se poderia ter uma vida comum trabalhar, estudar, ele me disse “Mozart um dos melhores músicos do mundo era surdo”, ainda há esperança, entreguei toda papelada burocrática na farmácia de alto custo do Estado de São Paulo por 3 veses me foi negado a medicação.

Fiquei muito frustrado, num país de tanta corrupção pago todos meus impostos e no momento em que mais preciso me é negado o meu direito, fica aqui a minha indignação, meu médico me encaminhou então para uma ONG que auxilia portadores de doenças de alta complexidade a APAC, fui muito bem atendido e entrei com um processo jurídico para que o governo libere a minha tão sonhada medicação, só depois de 60 dias terei um parecer positivo ou contrário ao meu pedido.

Estou dando este depoimento para que todos saibam as dificuldades por que passamos, e que isso não é um castigo para você não, muitos passam pelos mesmos problemas e só nós sabemos o quanto sofremos mais nada cai do céu de mão beijada, temos que erguer a cabeça e correr atrás, não façam besteiras que possam se arrepender depois, procure ajuda, o apoio de sua família é muito importante, seus amigos, e agora estou aqui para ouví-los, trocar experiências e até nos encontrarmos pessoalmente se for necessário, entrem no meu perfil deixem recados, conte neste espaço tão democrático o que você passa, sente, como aconteceu, isso alivia muito, eu procurei muito por pessoas que tivesse passado pelo mesmo que eu e não encontrava, eu achava que só eu tinha passado por isso e que ninguém era capaz de entender meus problemas.
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