Existe definição para dor? – A dor é uma sensação desagradável e uma experiência emocional individual associada a um dano tecidual atual ou potencial, ou descrita em termos deste dano.
Existe definição para dor?
Portanto a dor é uma sensação subjetiva e normalmente vem acompanhada de sofrimento. A expressão da dor varia não somente de um indivíduo para outro, mas também de acordo com as diferentes culturas.
A ocorrência de dor, especialmente da dor crônica, é crescente, provavelmente em decorrência de:
– Novos hábitos de vida;
– Maior expectativa de vida;
– Aumento de sobrevida dos doentes com afecções clínicas naturalmente fatais;
– Modificações do ambiente em que vivemos;
– Reconhecimento de novos quadros dolorosos e da aplicação de novos conceitos que traduzam seu significado.
A dor afeta pelo menos 30% dos indivíduos durante algum momento da sua vida e, em 10 a 40% deles, tem duração superior a um dia. Constitui a causa principal de sofrimento, incapacitação para o trabalho e ocasiona graves consequências psicossociais e econômicas. Muitos dias de trabalho podem ser perdidos por aproximadamente 40% dos indivíduos. Não existem dados estatísticos oficiais sobre a dor no Brasil, mas a sua ocorrência tem aumentado substancialmente nos últimos anos.
Limiar de dor
O limiar de dor representa o estímulo mínimo necessário para gerar um impulso nervoso no nervo sensitivo, suscetível de ser percebido. O limiar de dor é inversamente proporcional à reação à dor, por exemplo, uma pessoa com limiar doloroso alto é hiporreativo (que reage pouco a dor), enquanto uma pessoa com limiar doloroso baixo é hiperreativo (que reage muito a dor). O limiar de dor seja alto ou baixo, indica a reação consciente da pessoa a dor.
Fatores que influenciam sobre o limiar de dor:
Estado emocional – O limiar depende em grande parte da atitude da pessoa ou paciente frente ao padecimento em caso de doença, a quê provocou a dor em caso de fonte álgica e ao ambiente. De forma geral pessoas ou pacientes instáveis emocionalmente possuem baixos limiares.
Fadiga – Os pacientes descansados e que tenham dormido bem antes de uma experiência desagradável têm um limiar de dor muito mais alto comparado com pacientes fatigados e com sono.
Idade – Os adultos tendem a tolerar mais a dor, apresentando, portanto limiar mais alto que os jovens e as crianças, isto pode dever-se a que o adulto compreende melhor que experiências desagradáveis fazem parte da vida o que do ponto de vista social e relacional influencia à pessoa com dor modificando seu limiar.
Raça – Tribos indígenas têm um limiar mais alto de dor possivelmente relacionado aos costumes e tradições, por outro lado raças que apresentam indivíduos mais emotivos como os latino-americanos e os europeus meridionais têm limiar mais baixo que os norte-americanos e europeus setentrionais.
Sexo – O homem tem limiar mais alto que a mulher. Isso possivelmente devido a que o homem faz maior esforço para tolerar a dor o que talvez possa estar relacionado a costumes e idiossincrasia de poder e não demonstração de fraqueza.
Medo – O limiar de dor diminui à medida que o temor aumenta. Pacientes muito medrosos e apreensivos tendem a exagerar sua expectativa negativa, são pacientes com baixo limiar de dor.
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