O que há de novo sobre Espondiloartrite Axial (espondilite anquilosante) – EULAR 2021(Congresso Europeu de Reumatologia) aconteceu o maior congresso da Reumatologia mundial.
O que há de novo sobre Espondiloartrite Axial
O que há de novo sobre Espondiloartrite Axial: Um dos destaques do EULAR 2021 foram palestras sobre as Espondiloartrites, grupo de doenças inflamatórias crônicas que afetam principalmente a coluna vertebral, gerando dores inflamatórias nas costas e articulações periféricas, e em casos mais graves, resultando na fusão completa da coluna vertebral (Espondilite Anquilosante), além de estarem associadas a sintomas na pele (psoríase), inflamação do trato gastrointestinal ou no olho (uveíte).
📌 A primeira questão levantada no Congresso foi sobre o diagnóstico e classificação das Espondiloartrites, principalmente nas perspectivas, seja para o médico ou paciente, de se diferenciar as categorias entre Espondiloartrite Axial Radiográficas ou Não-Radiográfica, esta última, determinada quando os exames de imagem não apontam para problemas nas articulações sacroilíacas, local de comunicação entre a coluna vertebral e a bacia.
- Sobre espondilite anquilosante (espondiloartrite axial)
📌 Os estudos científicos apontam que para o paciente o diagnóstico de Espondiloartrite Não-Radiográfica pode ser mais tranquilizador, pois a doença pode estar em estágio inicial, a coluna não está em fusão e o dano irreversível não ocorreu.
📌 Porém para o médico, é um diagnóstico mais desafiador, uma vez que é imprescindível uma investigação maior com outros exames, como a Ressonância Magnética em busca de inflamação, um acompanhamento próximo do tratamento para entender como a doença responde nesta fase inicial e é fundamental diferenciar de casos de fibromialgia.
📌 Para o tratamento, independente do diagnóstico, há solução para ambas. O que difere é o uso de medicamentos biológicos, amplamente indicados nesses casos, mas que só funcionam para as não-radiográficas caso apresentem sinais evidentes de inflamação.
📌 De toda forma, para um tratamento mais efetivo precoce e melhores estratégias de encaminhamento no resultado de longo prazo, há ainda a necessidade de maior entendimento da doença, bem como ela evolui com relação a inflamação e remodelação óssea.
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Fonte: Dra Evelin Goldenberg
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