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Uma abordagem alternativa no tratamento da Espondilite (depoimento)

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Uma abordagem alternativa no tratamento da Espondilite (depoimento)Conheçam a Manoela e sua história com a Espondilite Anquilosante, uma abordagem alternativa no tratamento que vem dando excelentes resultados.

Uma abordagem alternativa no tratamento da Espondilite (depoimento)

Me chamo Manoela Melgarjeo Pilz, sou portadora de Espondilite Anquilosante (CID 10 M 45), diagnosticada em 2016, um ano após o início dos sintomas – o que parece ser um recorde, dado os demais depoimentos de em média 3 anos até a descoberta da doença, pouco divulgada. Minha motivação para escrever esse depoimento foi a alteração de tratamento à qual fui submetida no último ano, um tanto quanto “alternativo”, pois é baseado unicamente na alimentação em oposição ao coquetel de medicamentos do período anterior. O resultado obtido tem se mostrado altamente benéfico e que acredito ser útil a outras pessoas que compartilham a mesma condição.

Antes disso, um pouco da história, em linha dos demais depoimentos: sempre fui uma pessoa fisicamente ativa. As dores começaram na região sacro ilíaca após a meia-maratona de Buenos Aires, o que levou a diversos diagnósticos equivocados por parte de ortopedistas, médicos do esporte, quiropraxistas, etcs. Tendo em vista que “suposta” lesão não curava – já tive lesões e nenhuma durou tanto tempo, inúmeras injeções de corticoide para suportar a dor e epopeias afins, um reumatologista reuniu os resultados do exame de sangue e ressonância (“extenso derrame articular na região lombar e sacro-ilíaca”) e me apresentou finalmente à EA.

Desde então, a prescrição médica usual foi de uso contínuo e diário de anti-inflamatórios e sulfa, mantidos por 2 anos. Ao final do segundo ano, esse tratamento seria substituído por injeções de Humira. Porém, nesse momento, em consulta com outro médico e leitura de livros (como o método Meyers – recomendo a leitura) aprendi – e aqui sim peço a atenção de vocês – que a real causa do desencadeamento de doenças auto-imunes é a junção de três fatores: predisposição genética (HLA-B27 positivo), gatilhos ambientais e alimentares (tais como exposição ao gluten, centeio, lactose e caseína) e – pasmem – PERMEABILIDADE INTESTINAL. Este último item permite a passagem de fragmentos de gluten não digeridos à corrente sanguínea, que estimula a produção de zonulina, afrouxando as junções do intestino e deixando-o permeável. A presença do gluten na parede externa do intestino provoca o sistema imunológico que, no combate ao “invasor”, causa uma inflamação local. E assim a cascata inflamatória se inicia, trazendo consigo as dores conhecidas, rigidez matinal, entre outras sequelas.

Dessa forma – e essa abordagem não é considerada pela maioria dos reumatologistas – a ingestão de alimentos contendo glúten e substâncias similares ATIVA o sistema imunológico do corpo, sendo necessário cada vez mais remédios anti-inflamatórios, que por sua vez possuem efeitos colaterais dos mais adversos, inclusive prejudicando ainda mais o intestino.

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Uma abordagem alternativa no tratamento da Espondilite

Importante ressaltar que esse depoimento não tem a pretensão de interferir no tratamento médico do leitor. Todavia, apresento aqui meu testemunho pessoal, verídico, de que é possível (à duras penas, concordo, pois as restrições alimentares previstas no protocolo de doenças auto-imunes são realmente cruéis) reduzir a quantidade de medicamentos e dos sintomas da EA alterando a alimentação e suprimindo a ingestão de alimentos inflamatórios. A lista desses é imensa, não sendo possível citá-los aqui, mas estão disponíveis no protocolo AIP, encontrado no google.

Assim, recomendo fortemente o estudo dessas informações e que façam um teste. A minha motivação para enfrentar as restrições foi a esperança de poder voltar a correr. Cabe ao leitor encontrar a sua. Boa sorte!

Manoela Melgarejo Pilz, 33 anos, analista do Banco Central do Brasil.

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