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Novos Estudos – Aplicação do questionário ASAS para dor nas costas

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Aplicação do questionário ASAS para dor nas costas – Experiência de Aplicação do questionário ASAS para dor nas costas.

Leila Nascimento da Rocha, Joaquim Ivo Santos, Carolina Noronha Lechiu, Pedro Lima Abner, João Pedro Emrich Accioly, Marcela Gondim Aguiar, Luiza Helena Acácio, Francisco Saraiva da Silva Junior, Francisco Airton Castro Rocha

Departmento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil

Aplicação do questionário ASAS para dor nas costas

Objetivo: A Associação para Estudos da Espondilite Anquilosante (ASAS) define dor inflamatória nas costas (DIC) pelo questionário ASAS (QASAS), no qual resposta sim a mais de quatro das cinco perguntas tem sensibilidade de 79,6% e especificidade de 72,4% para DIC, que é o principal sintoma para diagnosticar espondiloartrites (EA). Não há estudos com aplicação de QASAS por não médicos. Estudantes do curso de medicina da Faculdade de Medicina da UFC aplicaram QASAS a transeuntes durante ação pública. Material e métodos: QASAS foi aplicado a 94 pessoas, durante evento público, em 30/10/2015, em Fortaleza (CE), escolhidas aleatoriamente, após responderem que tinham dor nas costas por mais de três meses. As que responderam sim a mais de quatro perguntas do QASAS foram contatadas para avaliação por reumatologista no Hospital Universitário da UFC. Caso recomendado, foi feita pesquisa do antígeno HLA-B27, radiografia simples ou ressonância nuclear magnética das articulações sacro-ilíacas. Resultados: Das pessoas entrevistadas, 39 (41,4%) das 94 responderam sim a mais de quatro perguntas QASAS. Dessas, conseguiu-se contato com 24 (61,5%); 13 (54,2%) compareceram para consulta, nove (37,5%) faltaram e duas (8,3%) recusaram vir. Quatro das 13 consultadas, 10,9% das 39 acima com resposta sim a mais de quatro itens QASAS, foram diagnosticadas com espondilite anquilosante e uma (2,5%) com EA periférica, segundo critérios ASAS. Das oito demais (20,5%), quatro receberam diagnóstico de osteoartrite de coluna, duas dor mecânica lombar, uma bursite do ombro e uma fibromialgia. Conclusão: Esta é a primeira experiência da aplicação do QASAS por não médicos para identificar DIC. Identificamos cinco (12,8%) de 39 pessoas com QASAS positivo portadoras de EA até então insuspeita. Na anamnese, essas cinco pessoas tinham DIC havia pelo menos três anos e haviam buscado orientação e diagnóstico por várias oportunidades. Com prevalência de 0,1 a 1% de EA, a aplicação do QASAS por não médicos no programa de saúde da família pode facilitar o diagnóstico de EA.

Existe um aplicativo ASAS que oferece uma calculadora para o medição do Escore de Atividade de Doença da Espondilite Anquilosante (Ankylosing Spondylitis Disease Activity Score – ASDAS) bem como informações sobre classificação, diagnóstico, seguimento e tratamento das espondiloartrites.

Para baixar o aplicativo no Google playStore 

Fonte: REV BRAS REUMATOL. 2016;56(SUPL 2): S1-S178

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