
Frequência de espondilite anquilosante – Estudo publicado na Revista Brasileira de Reumatologia vem demonstrar a incidência de espondilite anquilosante (EA) dissociada da sacroileíte.
Autores do estudo – Bruno Schau, Clarissa Canellab, Marcelo Bordalloc, Morgana Ohira Gazzetad, Fernanda Eliasd, Marlise Simões, Washington Bianchid, Evandro Mendes Klumbe
Frequência de espondilite anquilosante
Estudo publicado na Revista Brasileira de Reumatologia vem demonstrar a incidência de espondilite anquilosante (EA) dissociada da sacroileíte
Objetivo: Identificar através de ressonância magnética (RM) a presença de espondilite anterior e posterior sugestiva de espondiloartrite axial em pacientes com lombalgia inflamatória sem
sacroiliíte radiográfica.
Material e métodos: Estudo observacional transversal que incluiu pacientes dos 18 aos 45 anos com dor lombar inflamatória de acordo com os critérios classificatórios da Assessment of Spondyloarthritis International Society (ASAS). As imagens de RM foram avaliadas por dois radiologistas especializados em imagem musculoesqueléticas com os critérios Spondyloarthritis Research Consortium of Canada Magnetic Resonance Image Index (Sparcc) para coluna vertebral e articulações sacroilíacas.
Resultados: Entre os 60 pacientes avaliados, 32 foram selecionados devido dor lombar inflamatória; 18 (56,2%) tinham evidência de inflamação sacroilíaca na RM (escore Sparcc > 2) e 14 (43,7%) não apresentavam inflamação (Sparcc < 2). Entre esses últimos, 11 (34,3%) tinham três ou mais cantos vertebrais inflamatórios (espondilite) na coluna e três (9,5%) não tinham achados positivos na coluna ou na articulação sacroilíaca. As características clínicas e epidemiológicas encontradas são semelhantes àquelas descritas para pacientes com espondiloartrite axial não radiográfica.
Conclusão: Pacientes com dor lombar inflamatória e nenhuma evidência de sacroiliíte na RM podem apresentar espondilite vertebral sugestiva de espondiloartrite não radiográfica, possivelmente demonstram um perfil de pacientes ainda não classificados pelo critério ASAS.
Fonte: Revista Brasileira de Reumatologia 08/2016
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