
Apoiando alguém com dores crônicas – Pratique a empatia, ter empatia significa tentar entender os sentimentos, perspectivas e comportamentos do outro, vendo o mundo sob a ótica dele. Use tais conhecimentos como guia para as suas ações e para o que vai dizer à pessoa.
Apoiando Alguém com Dores Crônicas
Pessoas com dores crônicas são diferentes de você de algum modo, mas também são bem parecidas, portanto concentre-se no que ambos têm em comum e tente entender as diferenças. Estar doente não significa que a pessoa não seja mais um ser humano. Embora o indivíduo que tem o problema passe a maior parte do dia com uma dor considerável, ele, ainda assim, tem os mesmos desejos de uma pessoa saudável. Ele também quer desfrutar do trabalho, família, amigos e atividades de lazer.Este paciente pode sentir como se estivesse preso dentro de um corpo sobre o qual possui pouco controle, ou até mesmo nenhum. A dor coloca tudo o que gostava de fazer fora do alcance e pode contribuir para o surgimento de sentimentos como a desesperança, tristeza e depressão.Tente se lembrar do quanto você tem sorte por ser fisicamente capaz de fazer todas as coisas que quiser. Então, imagine se não pudesse.
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Respeite aqueles que estão com dor e tentam dar o seu melhor. Eles podem tentar superar, parecendo felizes e normais, com a frequência que conseguirem. Essas pessoas vivem suas vidas com o máximo de esforço que podem. Lembre-se de que quando o indivíduo nesta condição disser que está com dor, é porque ele está!
Ouça. Uma das melhores coisas que se pode fazer por um paciente com dor crônica é escutá-lo. Para ser um bom ouvinte, preste atenção e tente entender o que ele sente no fundo do coração, para que possa compreender como ele está e o que realmente precisa.Deixe claro que quer ouvir o que o doente tem a dizer. Muitas pessoas com dores crônicas sentem que os outros não acreditam nelas ou as ridicularizam por serem fracas.Tente decifrar o que ela está escondendo ou minimizando através da linguagem corporal e pelo tom de voz. Permita-se ser vulnerável. Quando se compartilha algo, as duas partes têm algo a oferecer. Para criar um vínculo forte de empatia e para fazer com que a troca seja realmente significativa, é preciso revelar seus sentimentos, crenças e vivências verdadeiras também.Leia este artigo para saber como ser um bom ouvinte.
Seja paciente. Se achar que está sendo impaciente ou desejando que o doente “apenas aceite e siga a vida”, corre-se o risco de infligir culpa nele, minando a sua determinação para lutar. Ele provavelmente quer seguir a recomendação e continuar a vida, mas não tem forças ou capacidade de superação por causa da dor.Não desanime se o doente parecer sensível. Ele tem passado por muita coisa. A dor crônica devasta o corpo e a mente. Elas dão o seu melhor para lidar com a exaustão e com a irritação causada pela dor, mas nem sempre funciona. Tente aceitá-las como elas são.Uma pessoa com dor crônica pode precisar cancelar um compromisso na última hora. Se acontecer, não leve para o lado pessoal.
Seja prestativo. O paciente com dor crônica depende muito das pessoas saudáveis para apoiá-lo ou visitá-lo em sua casa quando ele estiver se sentindo muito mal para sair. Algumas vezes, ele precisa de ajuda para fazer compras, cozinhar, fazer limpeza, resolver pendências ou até de babá. Ele pode precisar de ajuda para ir ao médico. Você pode ser a ponte para a vida “normal”, ajudando-o a manter contato com as coisas da vida das quais ele sente falta e desesperadamente quer retomar.Muitas pessoas oferecem ajuda, mas, na hora da necessidade, elas não vêm. Se você se oferecer para ajudar, é preciso cumprir a promessa. A pessoa que sofre com o problema depende dos seus cuidados.
Equilibre as responsabilidades como cuidador. Se você mora com alguém que sofre de dor crônica ou dá apoio constante a uma pessoa em tais condições, vai precisar manter sua própria vida equilibrada. Caso você não cuide das próprias necessidades, da saúde e da harmonia entre a vida pessoal e profissional, a proximidade a alguém com dor crônica pode deixá-lo numa pior, de verdade. Evite ser um cuidador esgotado que não se cuida e chame outras pessoas para ajudar, a fim de tirar uma folga. Cuide do paciente o máximo que for possível, mas não deixe de se cuidar também.
Trate-o com dignidade. Embora o doente crônico tenha mudado, ele pensa igual. Lembre-se de quem ele era e das coisas que fazia antes da dor ter piorado tanto. Ele ainda é a pessoa inteligente que ganhou a vida com o trabalho que amava, mas foi obrigado a desistir por não ter escolha. Seja gentil, atencioso e não o subestime.Punir uma pessoa doente por ela não ter conseguido terminar algo faz com que ela se sinta pior e mostra que você realmente não a compreende. Quem convive com este problema já aguentou mais do que a maioria pode compreender. Tente entender porque ela não conseguiu ir adiante.
Inclua-o em sua vida. Não é porque o doente não pode fazer certas atividades com frequência ou por ter cancelado algumas outras antes que você não deva convidá-lo para sair ou ocultar seus programas dele. Pode haver alguns dias viáveis para ele fazer atividades. A dor crônica já o isola o bastante! Entenda isso e não deixe de convidá-lo.
Ofereça um abraço. Em vez de aconselhá-lo sobre o que fazer para curar a dor, tenha empatia e dê um abraço gentil nele, mostrando que você está lá para oferecer apoio. Ele já foi a vários médicos que o informaram sobre meios de tratar ou melhorar a dor crônica.Muitas vezes, basta colocar a mão no ombro de alguém para confortá-lo. Lembre-se de ser gentil. Use um toque suave, algo que o ajude a se conectar com ele.
Fonte: WikiHow
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