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BASFI – Índice de Funcionalidade da Espondilite

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BASFI: (The bath Ankylosing Spondylitis Functional Index) – Índice de mensuração da Funcionalidade do paciente com Espondilite Anquilosante.

Sobre a Espondilite Anquilosante…

A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória osteoarticular crônica e sistêmica de etiologia desconhecida. Geralmente, inicia-se na segunda ou terceira décadas de vida, acometendo principalmente indivíduos do sexo masculino, na razão de 3 a 5:1. Nos Estados Unidos, por exemplo, a prevalência de pacientes com EA é de 0,19%.

Os pacientes portadores de EA apresentam, na história natural da sua doença, acometimento inicial do esqueleto axial, sendo característico o envolvimento bilateral e precoce das articulações sacroilíacas (sacroiliíte).

As articulações periféricas e estruturas periarticulares podem ser afetadas como: artrite periférica assimétrica e/ou entesites. Aproximadamente, 36% apresentam artropatia periférica proximal (quadril e ombros) ou distal no decorrer do quadro clínico.

A EA altera a qualidade de vida do paciente, acarretando diferentes graus de incapacidade física, social, econômica ou psicológica, dependendo de sua atividade e gravidade. Consequentemente, torna-se difícil quantificar e mensurar a doença em si, baseando-se apenas em alguns parâmetros clínicos ou laboratoriais. Desta forma, desde o início da década de 90, têm sido descritos diversos instrumentos para avaliar os diferentes problemas apresentados pelos pacientes com EA, auxiliando a quantificar a atividade da doença, o comprometimento funcional, o grau de lesão estrutural, a evolução do paciente e a qualidade de vida.

Assim sendo, foram criados ou adaptados instrumentos capazes de avaliar a doença sob o ponto de vista da atividade da doença, metrológico, radiológico, de variável laboratorial, de bem-estar dos pacientes e de capacidade funcional.

  • Conheça também outros índices de avaliação dos pacientes com espondilite o BASDAIHAQ-SASQoL 

O uso de marcadores laboratoriais de fase aguda da doença é, em geral, controverso, uma vez que não há sempre uma correlação entre a atividade da doença e estes marcadores. Não há exame laboratorial que, isoladamente, estabeleça o diagnóstico de EA, mas eles podem auxiliar na avaliação do grau de atividade inflamatória.

Os exames mais utilizados para o diagnóstico e o seguimento da doença são:

a) a velocidade de hemossedimentação (VHS), na maioria dos pacientes, encontra-se elevada principalmente nos surtos agudos da doença;

b) a proteína C reativa (PCR), sendo ainda controversa a sua associação com a atividade da doença.

Além dessas alterações consideradas específicas no monitoramento da atividade inflamatória da EA, existem as não-específicas, como anemia, aumento da fosfatase alcalina e da creatino-fosfoquinase.

Os diversos instrumentos de medidas, compostos por dados objetivos e/ou subjetivos, apresentam diferente grau de confiabilidade, precisão, sensibilidade às mudanças clínicas e reprodutibilidade. Entretanto, a relação entre estes e a atividade clínica, progressão da doença, bem como a resposta ao tratamento, ainda permanecem indefinidas.

BASFI: (The bath Ankylosing Spondylitis Functional Index)alt="BASFI"

Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASFI) consiste de dez questões sendo oito associadas a atividades relativas à capacidade funcional dos pacientes e duas que avaliam a capacidade de integração do paciente nas atividades de vida diária. As questões são relacionadas às ações e movimentos relevantes para avaliar o grau de limitação funcional imposto pela doença.

A intensidade do comprometimento funcional é classificada numa escala visual analógica (EVA) de zero a 10 cm, sem demarcação e as repostas são ¨ancoradas¨ pela palavra fácil no início da linha e impossível em seu final. O resultado do questionário é dado pela média aritmética dos valores de cada questão. O índice final, que varia de zero a dez, é capaz de detectar exacerbação e remissão dos sintomas durante a terapia com antiinflamatório não-hormonal (AINH).

É um teste rápido com duração de dois minutos, apresentando uma boa reprodutibilidade, confiabilidade e sensibilidade às mudanças clínicas. Pode ser preenchido da forma auto-aplicável ou auxiliada por observadores treinados. A versão em língua portuguesa para o Brasil foi recentemente validada.alt="BASFI"

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