Ministério da saúde faz parceria privada para produzir medicamentos biotecnológicos – Parceria entre o Ministério da Saúde com laboratórios privados para produzir remédios de alto-custo usados no tratamento do câncer e doenças reumáticas — Etanercepte, Rituximabe, Bevacizumabe, Cetuximabe, Infliximabe e Trastuzumabe.
Ministério da saúde faz parceria privada para produzir medicamentos biotecnológicos
Essa parceria prevê investimento de R$ 500 milhões para, desenvolvimento de produtos e transferências tecnológicas. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a parceria “amplia a capacidade nacional dos laboratórios públicos e empresas privadas nacionais gerar conhecimento, inovação tecnológica, pesquissa aqui no Brasil”.
Biomanguinhos e Butantan – foram eleitas para o desenvolvimento da plataforma de biológicos.
A nova distribuição das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que preveem transferência de tecnologia entre laboratórios públicos e privados, foi lançada no ano passado pelo Ministério da Saúde com objetivo de tornar mais eficiente o projeto.
Ao todo, são oito áreas priorizadas: síntese química, hemoderivados, fitoterápicos, doenças raras, doenças negligenciadas, produtos para a saúde e medicina nuclear, além de biológicos. A escolha de três laboratórios para concentrar as plataformas de biológicos levou em conta a expertise no tema e a existência de iniciativas promissoras no desenvolvimento de tecnologia monoclonal, a tecnologia mais avançada da indústria farmacêutica.
“Esses laboratórios vão produzir esses medicamentos e vender de imediato para o governo com 30% de desconto. Por isso, é muito importante para o Brasil o processo de parceria para o desenvolvimento produtivo, porque nos dá economia imediata e perspectiva de ter tecnologia produzida no País para esses e para novos medicamentos que estão sendo desenvolvidos” destacou o ministro.
Os quatro produtos (Bevacizumabe, Etanercept, Infliximabe e Trastuzumabe) que serão desenvolvidos pela Tecpar por meio de acordos com empresas privadas são estratégicos para o SUS e atualmente importados. Com as parcerias, o País passa a ter tecnologia para fabricação nacional, reduzindo o custo para a saúde pública. Já no primeiro ano, o valor cai 30%.
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